comum a todos nós, diverso nas suas manifestações e nas suas origens, maioritariamente, tantos is numa só palavra, voltei atrás para perceber se tinha que escrever is com um apóstrofe entre as letras, um erro que eu sempre abominei, esse genitivo sem explicação, também encontrado em CD´s, e agora olha só, tentada a sucumbir, notei a tempo,
para mim, as origens são sempre ou muito óbvias ou tão gritantes que não as levo a sério, pelo menos até atingir um cúmulo físico, já lá vamos, que me obriga a fazer o trabalho mental, porque é que isto está a acontecer,
cúmulos físicos, adoro a elegância das palavras esdrúxulas, outra!, o chico buarque tem uma música, outra!, inteira de palavras esdrúxulas, quem me dera escrever músicas assim, mas o meus cúmulos físicos são bastante comuns, aquela rigidez na base do pescoço, dói-me o maxilar de ranger os dentes, aftas, de vez em quando uma dor no meio das costas que não me deixa respirar fundo, a minha cabeça explode em dermite ceborreica, ou como eu chamava em mais pequena, casquinhas que dão prazer de ficar a remexer, uma vez ou outra uma reação acneica ao stress, no primeiro ano de pandemia demorou meses de tratamento até passar, e sem falar das enxaquecas que permeiam a minha testa, quando só dormir me liberta delas, e, finalmente, a herança da qual menos me orgulho, uma persistente e dolorosa borbulha interior no nariz,
este texto está gráfico, outra!, e um pouco nojento, mas vou seguir este caminho, espero que melhore,
sobre as origens não falarei, já que isso é muito mais difícil do que me queixar das minhas maleitas físicas, portanto vamos às coisas que (me) ajudam,
sair de casa e conectar-me com a natureza, nada de esotérico aqui, simplesmente buscar conforto na palpável passagem do tempo da natureza, no seu ritmo inabalável e inevitável, se está mais calor este ano, as plantas irão florir mais cedo, simples assim,
arrumar o meu espaço envolvente deixa mais espaço na minha cabeça, leva tempo, arrumar, e faço com as mãos sem exigir muita coordenação motora, parece que com cada esfregadela, com cada documento arquivado, adoro arquivar, se abre uma janelinha de ar fresco na minha cabeça,
reflectir sobre o stress, esta não é fácil, é melhor fazer a dois, ou a três, mas isso envolve uma potencial subida a pique de tormentas, é preciso estar preparado, mas depois da tempestade, a bonança, hmm, saiu clichê, mas vou deixar, assim como a nada característica onomatopeia, e portanto depois do auge há sem dúvida um alívio,
podes comprar um daqueles aparelhos de massagens para te aliviar a dor nas costas, mas o melhor é encontrares alguém com quem possas sempre reflectir sobre o teu stress, assim, para a vida, sabes
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